quarta-feira, 27 de agosto de 2014

[...]
















Torno-me irreconhecível a cada dia
não reconheço tantos rostos como antes
e a cada momento vejo mais estranhos
pela padaria
ou pela cafeteria da esquina, na qual bebo o meu café-com-leite
e deixo minhas escritas se esfriarem em papéis de guardanapo
em cima da mesa de madeira
ou nos ventos velozes
feitos através das asas de uma borboleta azul














[junior ferreira]












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