[...]
Quero a tarde veloz e vermelha
que os teus cabelos coloriram em fevereiro.
A cadeira em que a sua avó balançava na varanda - a qual rodeava a casa - e incendiou
a tarde em lilás junto a tua juba, em janeiro, quero que os barulhos a tragam novamente.
Aqueles que querem e preferem sofrer,
se isolem
e vão para longe de Agosto,
mês no qual a paixão desesperada
bate na porta daqueles mais desajeitados
e perdidos em suas próprias poesias.
[junior ferreira]
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