terça-feira, 19 de agosto de 2014

[...]







Essa coisa que não se explica
e as vezes cai pelos cabelos e passa pelos ouvidos
e volta dos pés a cabeça em frêmitos,
volta em lágrimas e vento,
em furacões de fogo,
agonia e felicidade.
Mistura tantos outros sentimentos e sensações que me faz perder em meu próprio tegumento,
limitando-me a entender
aquela mesma coisa que sai da cabeça e navega o corpo
sem deixar rastros,
marcas físicas,
registrando a existência
em infindáveis gemidos inflamáveis.









[junior ferreira]

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