segunda-feira, 6 de agosto de 2012

[...]






















Não é uma cela,
É uma sala que se expande, não tem canto, nem onde termina.
Em cada parede há milhares de fotos, lembranças talvez.
Pode-se percorre-la incansavelmente, derrubando os barulhos e a iluminação ininterrupta.
Só não pode retornar ao hall de entrada, nem voltar pelas portas pelas quais passara.
Deixar recados é provavelmente inevitável, marcas automáticas.

As frases vão ficando junto ao corredor que se estende, as paredes que se reformulam no tempo e as pessoas que entram e saem pelas portas - algumas sentam nos sofás e ficam mais tempos que outras - tornam-me memórias e exímias nesse universo descontrolado e infinito.























[junior ferreira]

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