[...]
Não acreditava que o som das minhas tardes
perderiam a frequência
até ver as cores se desbotarem
dentro do cesto de frutas
no qual o mamão apodrece lentamente
e as maçãs tornam-se tomates
Desconsiderava
que a minha tonalidade mudaria de verde para branco
até me tornar violeta
rosa
vermelho
roxo
lilás
borboleta
[junior ferreira]
Aprendi contigo que quando o azul se desbota existem milhares e milhares de outras cores para nos abotoar. Não com essas palavras, não com o mesmo tom. Gostei da poesia.
ResponderExcluirQue venha todas as cores possíveis e impossíveis... mas que tenha o azul!
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