terça-feira, 2 de outubro de 2012

[...]
















O vento leva à você
as pétalas das flores que brotaram do solo infértil.

O vento traz de você, o cheiro do ultimo banho
e as mensagens que nem mesmo os poetas mais viscerais, sensíveis
conseguem decodificar.
















[junior ferreira]




Um comentário:

  1. Todo poeta é misterioso. Seja nas palavras, seja na sua dissimulação com a realidade. Pode ser frio, pode ser verdadeiro. Pode ser ambíguo, pode ser particular. Só ele mesmo quem o sente. É um frenesim consigo mesmo, às vezes, egoísta.

    Faço das palavras de Pablo Neruda, as minhas:
    "Saudade é solidão acompanhada,
    é quando o amor ainda não foi embora,
    mas o amado já...

    Saudade é amar um passado que ainda não passou,
    é recusar um presente que nos machuca,
    é não ver o futuro que nos convida...

    Saudade é sentir que existe o que não existe mais...

    Saudade é o inferno dos que perderam,
    é a dor dos que ficaram para trás,
    é o gosto de morte na boca dos que continuam...

    Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
    aquela que nunca amou. (...)"
    Assinado: MLVS.

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