Esta melodia desdobra todas as minhas vontades - mesmo aquelas mais ínfimas nas quais preciso sentir o cheiro, a força do abraço e a textura da pele - e recolhe toda a esperança de não estar aqui.
O cheiro vem de longe e a vontade cresce à cada momento; não sei dizer se sou tua mãe, teu pai, irmão ou amigo; sinto você, muitos outros aspectos distorcem o que digo, entretanto - ou simplesmente jogam as palavras, por distração ou interpretação errônea, talvez.
Não estou lá, mas gosto de você.
[junior ferreira]
Me identifiquei muito com a poesia...
ResponderExcluirAmei! Continue escrevendo... quero ler mais as suas criações!
bjoss
"não estou lá, mas gosto de você"...essa frase me ganhou, e é isso que importa! Ou não?
ResponderExcluirUm bom fim de semana!
Interessantíssimo o texto. Leio e penso que outra pessoa escreveu e escreveu para mim e, claro, essa outra pessoa não é você.
ResponderExcluirLi várias vezes, entendo-o (o texto), mas não assimilo-o em mim, mas parece sinal, aviso, um bilhete endereçado a mim. Voltarei mais vezes, para novas leituras, é preciso, não é? Mais tarde, quem sabe, irei assimilá-lo.
Um abraço!
"... não sei dizer se sou tua mãe, teu pai, irmão ou amigo; sinto você, muitos outros aspectos distorcem o que digo, entretanto - ou simplesmente jogam as palavras, por distração ou interpretação errônea, talvez.
ResponderExcluirNão estou lá, mas gosto de você."
É neste trecho que mora o que me espanta, surpreende. Acabei por descobrir lendo mais e mais.
Somos assim... todos em um só, uma única consciência, codificação genética ancestral.
Beijos!
Muito legal! Fazia tempo que não lia por aqui...
ResponderExcluirGostei! Muito bom... E os barulhos continuam...
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