[...]
Caí do quinto andar, e me tornei pó.
Quando sopra o vento,
sou poeira;
quando caio no mar, sou oceano.
Sou metade, agora, daquilo de quando fui outro.
Nem poeira, nem oceano,
apenas
uma borboleta transparente,
singular,
simbolo do caos e de tudo
que norteia a minha
existência
[junior ferreira]
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