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Nao há memória na cidade, nao mais
A rua, na qual antes eu jogava bola
levantava poeira e gritava feito maluco
Hoje é asfalto
Ninguém mais pega bicho-de-pé - ou nem sabe o que é isso
E pensar que no quintal - no qual eu roubava goiaba - hoje é concreto
reluto pelas outras coisas que se emolduraram no tempo
sem o respeito
pela arte, pela historia
A Matriz esta cercada de prédios
Os museus nao passam de poeira
Os vizinhos nao se cumprimentam mais
A ignorancia manda beijos e o por do sol se reflete nos bilhoes de prédios que se erguem pela cidade.
[junior ferreira]
''Nao há memória na cidade, nao mais...''
ResponderExcluirBelos versos, triste realidade!
"Eu era feliz e não sabia".
ResponderExcluirhttp://apoesiaestamorrendo.blogspot.com.br/