segunda-feira, 4 de março de 2013

[...]
















Não estava mesmo convicto ou vinha guardando pensamentos positivos sobre nós - talvez, na gaveta, o que eu guardara foram apenas aquelas cartas. O mesmo que arrebata a minha imensa surpresa e me faz refletir entre alguns bilhões e bilhões é aquela coisa que nos mostra o quanto a vida é mutável, seja na alma, seja a personalidade, ou o quanto estamos sujeitos a diversas mudanças. Não me interessa o que a vizinha acha do cabelo da outra vizinha, não me importa quantas galáxias há nesse universo, quantas estrelas estão morrendo neste momento, ou quantos satélites habitam naqueles planetas. O que queria saber é onde o amor termina - e se termina - onde a paixão começa, se é possível comprar pacotes de alegria ou respeito nos supermercados - assim como compramos cigarros ou vinho ou o que esteja a venda - se os arredores nos permitem ser gentis e se eles se permitem para o mesmo, quero saber até onde vai a nossa vida e se de lá voltaremos pra cá novamente, para amarmos, ou amarmos mais ou mesmo aprender a amar.






















[junior ferreira]

Nenhum comentário:

Postar um comentário