[...]
Tenho borboletas dentro de mim.
Orquídeas pelo meu tegumento, simbiose.
E se nessa protocooperação evoluimos,
Não seria coerente desfazer dessa minha camisa que floresce em épocas tão específicas.
Coeso, talvez, aceitar que todas essas raízes apodreçam junto ao seu hálito,
Àquilo que na verdade é apenas uma semente,
A qual poucos corajosos nomeiam coração.
[junior ferreira]
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