[...]
São os peixes que se alimentam das coisas que penso.
E quando se esquivam, no azul escuro do oceano, daqueles que cassam e nunca descansam,
levam consigo cada pedaço da minha memoria.
Espalham-se em ondas a minha infância,
ultimo beijo,
detalhes daquele dia que riamos desesperadamente.
Tudo aquilo que me sustenta e fornece equilíbrio se parte em pedaços quando minhas emoções são roubadas.
[junior ferreira]
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