sexta-feira, 28 de agosto de 2015

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Posso contradizer ao meu corpo
minha ânsia
contudo a vontade permanece a mesma
a canção mantem-se
minimalista

Se esquecer de quem sou
minha filosofia morre
e com ela
minha ideia de existir
de existência

Tenho uma luz no coração
que se abre levemente
aos poucos
posso iluminar a alma de quem esta
ao meu lado
embora a minha continue nas sombras

Se me fizesse apagar a memória
iria agradecer
Se não fossem pelos meus pais
se não fossem pelos tempos
que passei e me senti feliz
se não fossem pelas
                                horas













[junior ferreira]

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

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Há dias que tenho medo
de morrer
de somente em pensar que irei morrer
Poucos outros dias que não ligaria
de me acabar no mundo

Se eu pudesse dar um grande grito no espaço
e se o meu som propagasse no
vácuo
Gritaria até milhões de anos luz ouvirem o estardalhaço
da minha voz e a loucura
do meu sentimento
de querer desaparecer















[junior ferreira]

domingo, 23 de agosto de 2015

[...]













[...]









O que chamamos de infinito
é essa ideia feliz de que temos da vida,
um positivismo utópico
de que tudo
é válido para viver sorrindo,
se de fato quando mortos
toda possibilidade se romperá no derradeiro
                                   suspiro, e não acharemos a mesma graça
                                         ou teremos a mesma percepção da felicidade
                                                de quando éramos vivos



















[junior ferreira]